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Criatividade de Christian Louboutin vai dos sapatos aos imóveis
Hoje há 400 pontos de venda de produtos da marca em todo o mundo, além de 131 butiques Christian Louboutin exclusivas, incluindo três no Brasil.
por O Negócio do Varejo em 28/10/16 com 0 comentários

postado em Conteúdo do Mercado Reportagens com as tags Christian Louboutin, criatividade, empresas, luxo, negócios, varejo de luxo
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Christian Louboutin, de bermuda, camiseta azul-marinho desbotada, um par de Havaianas amarelas surradas e um chapéu de palha meio de lado, está estirado em um sofá cheio de almofadas com vista para um arrozal na costa do Alentejo, em Portugal. Radicado em Paris, o designer de sapatos chegou aqui há duas semanas para desenhar sua próxima coleção, algo que faz toda temporada em reclusão. Seu complexo de bangalôs caiados, cujo acesso é feito por uma estrada de terra, fica perto de Melides, um vilarejo praiano ao sul da cidade turística de Comporta, que Louboutin costumava frequentar antes que virasse um destino popular. “O fato é que, nas férias, eu realmente não gosto de fazer muita coisa.” E por que ele faria? O sol brilha lá fora e dá para ver o oceano além das colinas baixas e verdejantes, enquanto o afilhado adolescente de Louboutin se esparrama como um filhote de cachorro grande num sofá da sala revestido com uma estampa psicodélica de Josef Frank. As filhas do designer, gêmeas de cabelos encaracolados e hoje com quase dois anos, circulam felizes pelo lugar.
“Nunca tive metas de negócios”, diz Louboutin, 53. “Não entendo como as pessoas fazem isso.” Mesmo assim, aqui está ele, com vendas que registraram crescimento anual de dois dígitos nos últimos 20 anos; hoje, há 400 pontos de venda de produtos da marca em todo o mundo, além de 131 butiques Christian Louboutin exclusivas, incluindo três no Brasil, com planos para abrir mais 12 globalmente no próximo ano. As celebridades não se cansam de seus sapatos, cujo solado vermelho é tão chamativo quanto a parte de cima, em geral altamente adornada. Jennifer Lopez foi uma das primeiras, e fiéis, fãs. E também Madonna, Beyoncé e Kate Moss. No fim do ano, o designer, que lançou a Christian Louboutin Beauté com esmaltes em 2013 e somou batons em 2014, entra no setor de perfumes com três fragrâncias de nomes tórridos: Trouble in Heaven, Tornade Blonde e Bikini Questa Sera.
Louboutin tem uma loucura confessa por adquirir imóveis. É coproprietário de um castelo na região francesa de Vendée que divide com o diretor-presidente de longa data de sua grife, Bruno Chambelland. Também tem uma casa de campo perto de Luxor, no Egito (além de uma dahabiya para navegar pelo Nilo), um imóvel em Los Angeles, um apartamento em Lisboa e outro em Paris, que é sua residência principal. O complexo em Melides é seu mais recente projeto imobiliário, embora tenha nascido de um feliz acidente, há cerca de seis anos, enquanto alugava uma casa em Comporta. Ele estava desenhando quando um corte profundo causado pelo papel o mandou ao hospital local para levar uns pontos. “Na volta, passei por esse caminho e pensei: parece legal, vamos dar uma olhada.” Ele descobriu uma pequena casa do outro lado de um arrozal e, assim que o imóvel foi disponibilizado, Louboutin o comprou e o transformou em um ateliê. Desde então, outras três estruturas caiadas foram construídas no lote de 60 hectares. Todas têm o mesmo estilo baixo, arejado, e incluem quartos de hóspedes, o dormitório do designer, uma cozinha e uma sala de estar.
O próprio designer projetou os amplos degraus e o deque de madeira, que são o coração social do complexo. PHOTO: FOTO DE SALVA LÓPEZ
Com a ajuda de seu ex-companheiro, o celebrado paisagista Louis Benech (Louboutin está solteiro agora), as áreas externas da propriedade foram projetadas para ser coloridas, mas naturais. Buganvílias e videiras adornam o caminho da estrada até a casa. Perto da residência principal há uma horta com tomates, abobrinhas, cenouras, batatas e ervas; um pomar com figo, ameixa e romã; e pés crescidos de cebola em flor, as grandes hastes coroadas por pequenas flores que formam uma espécie de sombrinha rendada. Como a maioria de suas casas, essa também tem um espaço considerável para armazenar os tesouros que ele acumula em suas viagens. O lugar é repleto de cerâmica mexicana esmaltada, tapetes senegaleses, bancos desenhados por William Kent para o palácio Houghton Hall, móveis de criança e pranchas de surfe. “Sim, eu surfo — mal”, diz. Louboutin é um comprador obsessivo. “Duas semanas atrás, fui visitar um mosteiro perto de Sofia, na Bulgária, e achei, no meio do nada, uma barraca cheia de cerâmica. Era linda, totalmente colorida por dentro. Comecei a comprar e pensei, ‘OK, talvez eu precise comprar mais uma mala.’ E aí, o sujeito que eu tinha ido visitar disse: ‘Conheço uma pessoa com um caminhãozinho que faz viagens por toda a Europa’. Eu disse a ele: ‘Você não tem ideia do que acaba de dizer.’ Levei tudo o que havia nas duas barracas. Por ter eu mesmo uma loja, é uma das minhas missões ser o cliente que eu gostaria [de ter]: a pessoa que está empolgada, feliz e leva tudo.”
Louboutin com seu Citroën Méhari da década de 70, que ele comprou mesmo não tendo carteira de motorista. PHOTO: FOTO DE SALVA LÓPEZ
Apesar de todos esses objetos ostentosos, Louboutin não é pretensioso, nem trabalha com um decorador. Suas áreas comuns são usadas no dia a dia — a grande mesa em seu ateliê está ao lado de móveis de bebê. Na sala de estar, um tigre empalhado que ganhou de um amigo se senta orgulhoso ao lado de uma mesa de centro de época vinda do Brasil e de tapeçarias de Alexander Calder. Se alguém tem ideias melhores, ele está aberto a elas. “Meu treinador de Paris estava passando as férias aqui perto e veio almoçar. Olhou para o lustre da sala e disse: ‘Não faz sentido que fique aqui, você vai bater a cabeça.’ E, assim, o lustre foi deslocado alguns metros, o que exigiu esconder a fiação de um modo menos que perfeito. “A democracia no design pode não funcionar sempre”, diz Louboutin, “mas é importante ouvir”.
Um deque imenso une três das estruturas, tornando o quarto de Louboutin facilmente acessível da sala de estar e da cozinha. A vida social no complexo gira em torno desse espaço ao ar livre, onde uma longa mesa para dez pessoas tem cadeiras revestidas de junco com desenhos de meados do século atribuídos a T.H. Robsjohn-Gibbings. “Você se lembra daquele filme da Marilyn Monroe, Como agarrar um milionário? Eles têm esta mesa e estas mesmas cadeiras na cozinha”, diz Louboutin. A cozinheira de Louboutin comanda a churrasqueira ao ar livre, preparando peixes do local, como a dourada. Degraus largos na beira do deque criam arquibancadas cujo único propósito é observar a mudança de cores da natureza.
Canoas de Louboutin. PHOTO: FOTO DE SALVA LÓPEZ
Com o arquiteto Tarek Shamma, que projetou as butiques Louboutin em Madri e Luxemburgo, ele também está adicionando uma quinta estrutura, chamada La Folly, em um lote separado perto da estrada principal. O espaço, hoje um esqueleto de aço e blocos de concreto, vai virar uma plataforma de observação de 140 metros quadrados inspirada nos baoris, os poços em degraus de Jaipur, na Índia. No centro da estrutura haverá uma área para fogueiras, com vistas visíveis através de uma série de pequenas janelas no alto. “O legal desse lugar é que é muito perto da água”, diz Shamma, “e os arrozais viram uma lagoa no inverno. O Christian não queria outra casa, mas não queria perder essa oportunidade. Ele corre aqui todas as manhãs e caminha na parte da tarde, então queria fazer algo onde pudesse parar e simplesmente estar.”
Louboutin fala de sua vida como se fosse uma série de aventuras picarescas. Criado no 12º arrondissement de Paris, filho de um marceneiro e de uma dona de casa, ele era inteligente e capaz, mas foi expulso de escola após escola. Outros estudantes o chamavam de le métis — o mestiço —, o que o levava a se perguntar se havia sido secretamente adotado (três anos atrás, descobriu que é fruto de um caso que a mãe teve com um egípcio). Louboutin tinha permissão para sair e voltar quando quisesse e, antes de ter idade suficiente para dirigir, já estava vivendo parte do tempo com um homem mais velho. Sua amiga mais chegada no colégio, Eva Ionesco, hoje atriz e cineasta, foi alvo de um escândalo nacional devido a fotografias provocantes tiradas pela mãe, uma artista, quando ela ainda era menina. “O pôster do Louis Malle para Pretty Baby — Menina Bonita era uma cópia de sua fotografia. Eles a chamavam de ‘Baby Porno’. Ela era tão meiga que eu tinha que protegê-la”, diz ele. (Hoje casada com o escritor Simon Liberati, Ionesco relaxa na beira da piscina do complexo, à sombra de uma pérgola importada do Rajastão). Com Ionesco, Louboutin se tornou um dos adolescentes que viviam no glamour dissoluto da discoteca Le Palace, que parecia o Studio 54, de Nova York, na mistura luxo-lixo de socialites, molecada underground, estilistas famosos e estrelas do rock, e no ávido consumo de todo tipo de substância. Com alma de nômade, Louboutin periodicamente fugia para o Egito ou a Índia. “Meu passatempo favorito quando garoto era brincar de agente de turismo no meu quarto”, diz.
Louboutin criou o espaço para fogueiras cercado de videiras, que ele chama de Canto da Carla, em homenagem à amiga Carla Bruni-Sarkozy. PHOTO: FOTO DE SALVA LÓPEZ
Aos 16 anos, conseguiu o primeiro emprego de verdade como assistente nos bastidores do cabaré Folies Bergère, em Paris, onde os cadernos cheios dos sapatos extravagantes que vinha desenhando desde os tempos da escola não atraíram interessados. Olhando seus modelos dramáticos de hoje, com stilettos cravejados de cristais, a linha dos dedos exposta, saltos vertiginosamente altos e inspiração em temas exóticos, é fácil traçar suas raízes estéticas a essa imersão no burlesco. Seu espírito, também: os sapatos de Louboutin sempre foram ousados e sensuais, travessos e alegres, o produto otimista de alguém que saiu à procura de si mesmo e gostou do que encontrou. Sem nenhum treinamento formal, Louboutin usou aqueles mesmos desenhos para conseguir um emprego de assistente de criação na fabricante francesa de calçados Charles Jourdan. Mais tarde, colaborou de forma independente com a designer de sapatos Maud Frizon e a Chanel, mas quando um trabalho temporário para o ídolo Roger Vivier terminou, Louboutin achou que tinha vivido o melhor daquele mundo e decidiu deixar o ramo. Investiu em outra paixão, a jardinagem, e foi trabalhar como paisagista.
Até que, certa tarde, quando estava comprando uma luminária de um amigo, o galerista Eric Philippe, hoje um importante promotor do design dos anos 50, Philippe apontou uma loja vazia do outro lado da rua, na Galerie Véro-Dodat, no 1º arrondissement. “Ele disse: por que não fazer seus próprios sapatos? É só abrir uma loja.” Dois dias depois, durante um jantar com o amigo de escola Henri Seydoux e Bruno Chambelland, à época seu par romântico, Louboutin mencionou a ideia — logo encampada por Chambelland, que ajudou Seydoux no financiamento. O momento podia parecer difícil: era 1992, havia uma guerra no Iraque e o humor mundial andava azedo, mas Louboutin não se intimidou. “A maioria diria que era loucura abrir um negócio então”, diz, “mas de qualquer forma não acho que exista um momento certo”.
No deque, uma instalação de conchas fossilizadas da casa de leilões parisiense Drouot decoram a área, que inclui cadeiras e mesa dos anos 50 atribuídas a T.H. Robsjohn-Gibbings. PHOTO: FOTO DE SALVA LÓPEZ
Chambelland, que tocava a parte comercial, sabia ocultar de Louboutin os piores detalhes, especialmente durante os primeiros anos, época de “sangria de dinheiro”, diz. Por sorte, o público americano se interessou depois que uma jornalista de moda flagrou a princesa Caroline de Mônaco na loja. Em pouco tempo, Chambelland e Louboutin passaram a distribuir no exterior e abrir outras lojas próprias, chegando a Nova York, Los Angeles, Londres, Moscou e Hong Kong. Louboutin não investiu em publicidade na época, o que não faz até hoje. Logo depois dos ataques terroristas de 11 de setembro e do subsequente colapso do mercado de luxo americano, foi sua diversidade geográfica — Ásia e Europa eram mercados fortes — e a importância crescente de celebridades que o ajudaram a ficar de pé. Era sempre fácil ver aquele solado vermelho em fotos de paparazzi: Cameron Diaz, Oprah Winfrey e Rihanna chamavam atenção para a marca simplesmente por serem vistas usando um Louboutin.
Em 2007, o crescimento da empresa começava a superar a capacidade de Louboutin, obrigando-o a tomar muitas decisões de negócios. “Passei a ficar nervoso e irritado. Tinha mudado — não conseguia mais me concentrar.” Sabendo que precisavam de ajuda, Chambelland e Louboutin acharam Alexis Mourot, que havia trabalhado para Marc Jacobs. Após uma entrevista de quase quatro horas, Mourot assumiu como diretor de operações e gerente geral. Desde então, o negócio já se multiplicou por 14. Diz Mourot: “É assim, o Christian tem uma intuição ou uma ideia, e como trabalhamos para garantir que isso seja bem administrado operacionalmente?”
Com Mourot a bordo, a expansão estratégica tornou-se possível, embora Louboutin continue a agir por instinto. Ele lançou bolsas em 2003. A linha de sapatos masculinos, lançada em 2010, só virou realidade porque o cantor Mika, amigo de Louboutin, queria que ele criasse algo que ele pudesse usar numa turnê. Hoje, a linha responde por 22% das vendas. Em seguida, vieram os esmaltes, basicamente porque Louboutin queria algo para complementar os modelos com dedos expostos nos lookbooks de marketing. Mas também fazia sentido, já que a famosa sola de Louboutin surgiu, em 1993, quando o solado de um sapato foi pintado com esmalte vermelho. Em 2012, Louboutin criou uma joint venture com a Batallure Beauty, firma especializada na fabricação de marcas próprias para outras empresas. Hoje, há 31 cores de esmalte, que vão de um verde espuma-de-mar ao cinza escuro e, é claro, o Louboutin Rouge, e mais de 45 tons de batom.
Um de dois rinocerontes de ferro que fizeram parte da decoração da festa de 50 anos do magnata turco Ömer Koç, amigo de Louboutin, que mandou o par de presente ao designer após o evento. PHOTO: FOTO DE SALVA LÓPEZ
Ao longo dos anos, muitas empresas fizeram propostas de licenciamento da marca, inclusive para óculos e vestuário; ele recusou todas. “Legitimidade é algo importante para mim”, diz, “e quero trabalhar no produto. Minha meta é fazer algo de que eu me orgulhe. Desde que você dirija algo até o fim e faça do seu jeito, vai se orgulhar sempre. Se tiver sucesso, melhor ainda.” Tomemos, por exemplo, a embalagem de seus cosméticos: se o acondicionamento eficiente na hora do transporte faz diferença nos resultados financeiros, o que fazer, então, com a tampa pontudíssima dos esmaltes Louboutin e os tubos de batom com a base pontiaguda? Alguns são revestidos com escamas, fazendo com que pareçam criaturas do mar com coroas reluzentes. Não vêm em caixas, mas em estojos almofadados, como joias. “Não temos uma margem enorme”, diz Louboutin. “Então, se precisamos aumentar o preço, aumentamos.” Nos EUA, os batons são vendidos por US$ 90, e os esmaltes, por US$ 50.
O perfume, esse grande motor de lucro, era o próximo passo lógico. Ainda assim, Mourot diz que o novo perfume estará disponível em menos de 200 pontos de venda em todo o mundo, pois “não queremos perder o controle da distribuição”. A grife pediu propostas a 30 perfumistas e Louboutin selecionou três vencedores entre 120 amostras. As fragrâncias são maximalistas como tudo o mais que Louboutin já fez. Os aromas hiperfemininos explodem de frascos de vidro coloridos desenhados por Thomas Heatherwick.
“Achei que o frasco devia ser feito por um arquiteto”, diz Louboutin. Oscar Niemeyer, cujos desenhos decoram o quarto de Louboutin em Melides, era sua primeira escolha para criar as embalagens dos batons e perfumes. “Fui falar com ele sobre o projeto, ele foi um amor. Já estava com 100 anos. ‘Estou totalmente ocupado’, disse. ‘Mas adoraria fazer se você puder esperar’. Eu disse: ‘Claro que espero’, e aí ele morreu.”
Louboutin importou de Udaipur um quiosque de estilo Mugal indiano do início do século XX e o adaptou para a piscina, que tem 25 metros de comprimento e é decorada com azulejos feitos sob medida inspirados no design tradicional português do século XVIII. PHOTO: FOTO DE SALVA LÓPEZ
A ligação de Heatherwick com o projeto foi casual a princípio. Os dois conversaram durante uma série de ocasiões sociais que teve início em Londres e prosseguiu durante encontros com amigos em comum na Úmbria, Itália, e reuniões em Nova York, sempre que a agenda dos dois coincidia. “Nunca tinha trabalhado na criação de um frasco […] e a princípio nem sabia se estava interessado, mas gostei de trocar ideias com o Christian”, diz Heatherwick. “Exploramos de tudo: de que cor o líquido devia ser, se devia mesmo ser um líquido, como a pessoa aplica uma coisa ao corpo e a relação do corpo com a fragrância. No fim, ele perguntou se eu consideraria projetar o frasco.” O resultado parece uma “massa de confeitaria que teve uma fenda aberta no meio e foi virada do avesso”, diz Heatherwick. “A ideia era […] fazer algo que mexesse tanto com geometria quanto suavidade.”
Não é de surpreender que as fragrâncias de Louboutin sejam marcantes. “Acredito na força das pessoas de modo geral”, diz ele, “e a beleza é uma forma de as mulheres decidirem como querem se expressar.” Ao contrário de certos estilistas, que têm uma musa oficial na folha de pagamento, Louboutin tem um acordo ad hoc com um grupo de mulheres que ajudam a inspirá-lo. Entre elas está Ionesco e Elisa Sednaoui, sua afilhada, que posa no material de marketing para o perfume, bem como queridinhas da moda como Farida Khelfa e Léa Seydoux, filha do amigo e cofundador. “Não tem a ver com a aparência delas”, diz Louboutin, no momento em que Ionesco emerge da piscina com um chapéu de aba larga e um maiô preto, a sombra cinza-escuro dos olhos languidamente borrada. “Tem definitivamente a ver com a atitude. As pessoas à minha volta, que eu conheço, são sobreviventes. Elas têm controle sobre o próprio destino.”
O telhado é aberto para receber uma trepadeira-jade com inspiração no paisagista brasileiro Roberto Burle Marx. Página oposta: uma ducha ao ar livre ao lado do quarto de Louboutin tem vista para os arrozais. PHOTO: FOTO DE SALVA LÓPEZ
Fonte: The Wall Street Journal
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A casa de Christian Louboutin em Portugal
Casa mais do que fofa de Christian Louboutin no Alentejo, em Portugal
A casa de Christian Louboutin em Portugal é super simples, bem uma casa caiçara, mas muito charmosa e acolhedora. As molduras azuis dão o toque colonial, nesta recentemente adicionada à sua coleção de casas, na costa do Alentejo, sul de Portugal.   O designer de sapatos costuma desenhar sua coleção neste país ensolarado, em seu complexo de bangalôs caiados, situados ao lado  de uma estrada de terra em  Melides, uma vila de praia.   Louboutin tem várias casas pelo mundo. U m castelo na região de Vendée, na França, que ele compartilha com seu CEO de longa data, Bruno Chambelland, uma casa de campo perto de Luxor no Egito (onde também conta com um “dahabeah”- um barco- para cruzar o Nilo ), um lugar em Los Angeles, um apartamento em Lisboa e um em Paris, que é a sua casa principal. Esta propriedade em Melides é seu mais recente projeto imobiliário, embora tenha começado com  um acidente há cerca de seis anos, enquanto ele estava alugando uma casa em Comporta. Louboutin estava desenhando e fez um corte profundo, com papel, na mão, o que o fez procurar o hospital local. “No caminho de volta eu vinha pela estrada e ao me deparar com a casa, pensei: isso parece bonito, vamos dar uma olhada.” O que ele descobriu foi esta pequena casa no outro lado de um arrozal, e assim que o imóvel ficou disponível para compra, ele o comprou e transformou o espaço em um atelier. Três outras estruturas caiadas foram construídas sobre os  148 acres. Todos compartilham um estilo despretensioso e arejado, e abrigam quartos de hóspedes, o quarto do designer, uma cozinha e uma sala de estar.  Com a ajuda de seu ex-parceiro, o célebre paisagista Louis Benech, Louboutin investiu em um paisagismo colorido, mas natural. Bougainvilleas  e vinhas ladeiam o caminho da estrada até a casa, o que já garante o clima na chegada. Super simples e inspirador! 
Christian Louboutin: http://us.christianlouboutin.com/ot_en/
via: The Wall Street Journal: http://www.wsj.com/articles/step-into-christian-louboutins-gorgeous-portugal-abode-1475603026
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